Os Alquimistas da Lambança
Segundo o site
do Terra Saúde, a síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental
causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É
caracterizada por uma história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É
causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade
ou de uma porção fundamental dele.
Para o escritor
catarinense, radicado em Curitiba, Cristóvão Tezza, pai de Felipe, uma criança
portadora da síndrome de Down, ela foi a maneira de "seguir o conselho do
oráculo de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”. Com isso, o pai de Felipe diz que
encontrou o que há de mais eterno: o amor. E dessa experiência nasceu um dos
melhores romances dele: "O Filho Eterno" lançado em 2007 pela Editora
Record.
Síndrome de
Down, em Corupá, para Celita Paterno, João do PT, Everaldo Mokwa, Sidnei
Schwerdtner e Nilton Richter, é motivo de lambança. É incrível a capacidade
desse povo em criar, do nada, lambanças. A utopia dos alquimistas, precursores
dos modernos cientistas, era transformar ouro a partir de qualquer substância.
João do PT, Everaldo Mokwa, Sidnei Schwerdtner e Nilton Richter são os nossos
alquimistas. Os alquimistas da lambança. Na sessão da Câmara do último dia 09,
foi votada uma lei que cede funcionários da administração municipal para outros
órgãos (municipais, estaduais, entidades etc.). Dentre da categoria entidades, foi
contemplada a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Jaraguá do
Sul. Celita Paterno é funcionária concursada da Prefeitura no cargo de
Professora Especial. Celita passou em primeiro lugar no concurso. Portanto, Celita
é, em Corupá, a professora mais indicada para trabalhar com crianças especiais.
Entretanto, a despeito disso, os vereadores João do PT, Everaldo Mokwa, Nilton Richter
e Sidnei Schwerdtner, nossos alquimistas
da lambança, foram contrários à lei que pretendia que Corupá, altruísticamente,
cedesse sua melhor Professora Especial para as especiais crianças da APAE de
Jaraguá do Sul. Eu considero a atitude dos vereadores, no mínimo, egoísta.
Afinal, existem vários convênios firmados com nossa cidade vizinha. Nada mais
justo ceder uma funcionária, mesmo se tratando de uma funcionária que ficou em
primeiro lugar no concurso. Acredito que devamos ofertar aquilo que temos de
melhor. E o melhor, em termos de Educação Especial, em Corupá, tem nome e
sobrenome: Celita do Nascimento Paterno.
Felizmente, a
lei foi aprovada. 5 votos a 4. Celita vai trabalhar em Jaraguá do Sul. O
altruísmo corupaense triunfou.
Os maoris, povos
primitivos da Nova Zelândia, acreditavam que um poder mágico (que eles chamavam de hau) entrava no
presente ofertado e criava um vínculo permanente entre quem o dava e quem o
recebia. Então, que o hau entre em
Celita Paterno, que é o nosso presente, e nos una fraternalmente a Jaraguá.
Depois, é só manter o ritmo, e continuar doando o que temos de melhor:
Machadinho, Diana Seidel, Rosane Ganske, Ferrari, e, se alguém quiser, pode
levar também nossos alquimistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário