domingo, 29 de abril de 2012

Edição nº 1 (10 de março de 2012)

Edição nº 1 (10 de março de 2012)

Personagem do bairro





"... O meu time está jogando assim, ainda
conta com Ladeira e o ponta-esquerda Aladim ..."







A partir dessa primeira edição do jornal A Notícia Bacacheri, iremos trazer, semanalmente, a história de uma personalidade do nosso bairro.


O primeiro homenageado é o eterno craque e um dos maiores ídolos da torcida coxa branca, o ex-jogador Aladim.
Aladim Luciano nasceu na cidade de Barra Mansa, Rio de Janeiro, no dia 10 de outubro de 1946. Interrompeu os estudos para jogar futebol no Bangu, no ano de 1963. "Driblador e ofensivo", jogou nos infantis, juvenis e aspirantes do time antes de se profissionalizar, em 1966, já de cara sagrando-se campeão carioca. Foi contratado pelo Corinthians em 1970. Conquistou o Torneio do Povo de 1971. Ao final do primeiro semestre de 1973, foi emprestado ao Coritiba. Ainda em 1973, conquistou seu bicampeonato pessoal no Torneio de Povo e deu início a uma série de cinco conquistas do Campeonato Paranaense em sete anos: 1973, 1974, 1975, 1976 e 1979. Em 1978, emprestado ao Atlético Paranaense, foi vice-campeão. Participou das campanhas do Coritiba nos Campeonatos Brasileiros de 1979 (terceiro lugar) e 1980 (quarto lugar), até então as duas melhores participações do clube no torneio. Vendido para o Colorado no final daquele ano, defendeu o clube até 1983 e voltou para o Coritiba no começo de 1984. Aposentou-se cerca de um ano depois e comprou uma panificadora aqui no bairro do Bacacheri. 
Em 2004, candidatou-se a vereador  e foi eleito com 4.143 votos. Foi o único candidato a receber votos em todas as seções eleitorais. Foi reeleito em 2008 com 6.315 votos. 




Geral


Exposição "Santuários", no Museu Egípcio e Rosa Cruz,
segue aberta a visitação até o dia 31 de março



O Museu Egípcio e Rosa Cruz abriu, no último dia 1º de março, e segue até o do final do mês, a exposição temporária denominada : “Santuários: Pontes Espirituais”.
Quem for ao museu nesse período, além das peças expostas na exposição de longa duração, terá a oportunidade de apreciar as criações do professor aposentado de Ciências Sociais, o paraguaio Poty'I Blás Nuñes, artesão nas horas vagas. A exposição está dividida em quatro partes, cada um com um tema relativo à religiosidade.
Na foto ao lado, alunos do 8º ano da escola Leôncio Correia, juntamente com a professora de língua portuguesa, Vera Baena, visitaram o museu no último dia 5. “Há 5 anos eu trago meus alunos aqui. Sinto que os alunos se conectam melhor quando entram em contato direto com a tradição” disse a professora.
A média de visitantes no museu gira em torno de 6 mil pessoas, de diversas cidades e estados brasileiros, e visitantes do exterior.
O museu funciona de segunda a sexta-feira, das 8h as 12h e das 13h as 17h30. A entrada para o museu é franca






Geral



Corpo de Bombeiros do Paraná completa 100 anos em 2012




O Corpo de Bombeiros no Paraná iniciou suas atividades na cidade de Curitiba no ano 1882, como uma sociedade de bombeiros voluntários.
Era a Sociedade Teuto-brasileira de Bombeiros Voluntários e visava satisfazer a necessidade de contemplar a Comunidade com um serviço contra incêndios, de caráter supletivo ao Governo do Estado e do Município, os quais, em virtude de escassos recursos financeiros, tinham dificuldade para organizarem o departamento contra o fogo.
Passados vinte e quatro anos, no ano de 1.912, o então presidente da Província do Paraná, Carlos Cavalcanti, apresentou ao Congresso Legislativo do Paraná um pedido de crédito necessário à criação de um Corpo de Bombeiros na Capital. Organizou-se, assim, pela sanção da Lei n.º 1.133, de 23 de Março de 1912, a tão esperada organização, que tinha equiparados os postos dos seus componentes, na plenitude de direitos, honras, prerrogativas e vantagens, aos equivalentes do Regimento de Segurança que é a atual Polícia Militar do Paraná.
Em nosso bairro funciona o 7º Grupamento de Bombeiros, responsável por toda a área norte da cidade, com um efetivo de 27 homens no atendimento às ocorrências, além de uma equipe administrativa, que atua nos serviços de vistoria entre outros, oferecidos pelos bombeiros. “Nesse ano do nosso centenário, haverá diversas atividades alusivas à data” disse o Tenente Zem.
O telefone para acionar os serviços de combate a incêndios e salvamentos é o 193.  


Polícia



Assaltou sorveteria, fingindo estar armado, e foi preso

Jonathan de Jesus Rocha, 23 anos, diz que cometeu o assalto para pagar dívida com traficante



No último dia 22 de fevereiro, com ajuda da Guarda Municipal de Curitiba, os policiais do 5º Distrito de Polícia Civil do Bacacheri prenderam Jonathan de Jesus Rocha por crime de roubo, artigo 157 do Código Penal Brasileiro.


O pintor Jonathan, 23 anos, morador da cidade de Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitba, adentrou uma sorveteria situada na rua Holanda, aqui no Bacacheri, e anunciou o assalto. Os clientes e funcionários do estabelecimento entraram em pânico. “Ele estava escondendo, embaixo da camiseta, algo que parecia ser uma arma” disse um dos clientes. Jonathan conseguiu roubar a quantia de 170 reais em dinheiro. Uma funcionária do estabelecimento entrou em contato, via telefone, com a polícia. A duas quadras do supermercado Wall Mart, agentes da Guarda Municipal avistaram Jonatham em atitude suspeita e detiveram o assaltante. Funcionários da sorveteria reconheceram o ladrão.
Durante revista feita ao assaltante, os policiais civis descobriram que Jonathan não possuía arma alguma. Ele utilizou o próprio dedo, embaixo da camiseta, para simular que estivesse armado. “Na hora do assalto, nem nos passou pela cabeça que ele pudesse não estar armado. Entramos em pânico” disse uma funcionária.
Na delegacia do 5º distrito, descobriu-se que Jonathan já possuía passagem pela polícia. Ele fora preso, duas vezes, pelo mesmo motivo, em fevereiro e novembro de 2011. O assaltante confessou ser viciado em crack e que deve dinheiro a um traficante, e por isso efetuou o  assalto.
Agora, ele irá responder pelo crime de roubo e pode pegar de 4 a 10 anos de prisão.


Esporte

Skatistas do bairro aprovaram a pista


A pista de skate do Bacacheri, construída no Centro de Esporte e Lazer Avelino Vieira em 2007, caiu no gosto dos praticantes do esporte.


Antiga reivindicação da população, a pista é a maior pista pública de skate de Curitiba, com 450 metros quadrados e cinco grupos de obstáculos, a pista é a primeira da região e poderá ser usada tanto por iniciantes no esporte como por skatistas já experientes. A localização escolhida pela Prefeitura para a nova pista é estratégica. O Centro Esportivo abriga uma série de outros equipamentos esportivos e conta com professores de educação física e estagiários.
Vini (foto ao lado) 17 anos, morador do Santa Cândida, utiliza pista diariamente. "Ando de skate há 3 anos e nesses 3 anos venho andar na pista. Ela é bem feita e muito boa para se andar".



Religião

Campanha da Fraternidade 2012. O tema é a Saúde Pública

Frei Estevão Nunes, pároco da Igreja Santo Antônio, fala sobre a importância do tema escolhido

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, no último dia 22 de fevereiro, em Brasilia, a Campanha da Fraternidade-2012 com o tema “Fraternidade e Saúde” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”.
De acordo com o pároco da Igreja Santo Antônio, (foto ao lado) Frei Estevão Nunes, a igreja decidiu trabalhar o tema saúde pública com o objetivo de fazer com que o povo e as autoridades competentes reflitam sobre os desafios que o país possui neste setor. “Quantos enfermos não encontram lugar nos hospitais e nas casas de saúde?”, questionou o padre.
A Campanha da Fraternidade é realizada no Brasil desde 1964. Anualmente, a igreja seleciona um tema de interesse coletivo e procura envolver toda a sociedade durante a Quaresma, período entre o final do Carnaval e a Sexta-feira Santa, em que os católicos praticam ações para ajudar o próximo assim como fez Jesus, segundo o catolicismo.
Frei Estevão lamentou o corte do orçamento da União que atingiu diretamente o Ministério da Saúde. Conforme divulgado pelo Ministério do Planejamento, os recursos aprovados pelo Congresso Nacional caíram de R$ 77,58 bilhões para R$ 72,11 bilhões. “A gente sabe da necessidade e não há dúvidas que a CNBB está fazendo um esforço para reverter essa situação”, afirmou Estevão.
A campanha visa também promover a iniciativa popular para solucionar o problema. "Nós não podemos deixar a responsabilidade para as autoridades, cada pessoa deve dar a sua contribuição para solucionar os problemas”, destacou o padre.


Edição nº 2 (17 de março de 2012)

Personagem do bairro

Levando a vida nas "Baquetas"

Desde que começou a tocar, seu sonho era viver de música. Hoje, isso é uma realidade.





Marcelo Cristiano Guedes nasceu aqui no bairro Bacacheri, na rua Estados Unidos, em 14 de fevereiro de 1977. Estudou na escola Nossa Senhora Meninina e no Leôncio Correia. Chegou a cursar Administração, mas desistiu nos primeiros anos. “O sonho da minha vida, desde pequeno, era viver, exclusivamente, de música” diz ele.


Ainda menino, Marcelo teve contato com a música através de seu avô, que era acordeonista. “Eu devia ter uns 5 ou 6 anos, e via vovô tocando, ficava encantado. Tanto é que, aos 12, comecei a estudar violão. Mas, minha paixão sempre foi a bateria. Naquela época, a bateria era um instrumento caro e minha família não podia me dar” se recorda.
Porém, depois do primeiro encontro “a sós” com o instrumento, a história mudou. “Em frente a minha casa, na rua Estados Unidos, tem uma igreja evangélica. Eu participava, esporadicamente, de alguns eventos. Certa vez, a bateria estava montada no púlpito. Fui até ela, me sentei e, como não havia baquetas, me pus a tocar utilizando os dedos. E saiu um som legal. Desse dia em diante, senti que seria o instrumento da minha vida. Hoje, vejo que eu estava certo” diz.
Depois dessa experiência, Marcelo passou a tocar frequentemente na igreja. Porém, somente no de 1993 é que ele tocaria com sua primeira banda. “Junto com amigos, formamos uma banda de rock que durou apenas uma apresentação” lembra.
Dessa primeira banda até hoje, Marcelo construiu um currículo invejável (ver Box abaixo). “Toquei em centenas de bandas, em diversos estados brasileiros. Foi um tempo de muitas experiências” diz.
Porém, o sonho de viver somente da música continuava latente. “Nessa época, trabalhava na empresa Audi, como soldador e, depois, no sindicato. Mas a vontade de só tocar sempre crescia em mim” diz.
Até que, no ano de 2003, não deu mais pra segurar. “Fiz as contas e descobri que poderia, sim, fazer da bateria minha profissão e viver uma vida confortável, financeiramente, além de fazer algo que eu amo, que é tocar” diz.
Para se manter, Marcelo chegou a tocar 295 vezes em apenas um ano. “Viver de música, no Brasil, não é fácil. Já cheguei a fazer 39 shows em um mês, como freelancer. Fora trabalhar como professor de bateria, aqui em Curitiba e em outras cidades. Apesar de fazer o que gostava, era cansativo” diz.
Hoje, Marcelo está focado em projetos autorais. “No início desse ano, dei um tempo nos trabalhos de freelancer e estou me dedicando a dois projetos autorais. Um de música pop, nacional e internacional, e um de música popular brasileira. Mas agora, e só agora, estou conseguindo fazer algo bem pensado, com tranqüilidade, sem aquela maratona de shows. Nos próximos meses, iremos nos apresentar” diz.
Quando questionado se valeu a pena, ele diz: “Se pudesse voltar, faria a mesma escolha, viver de música. E mais. Teria feito a opção mais cedo. Claro que tentaria não cometer os mesmos mas, faria tudo de novo” .


Mais de 100 bandas no currículo


Diabo Verde, Gezebel, Super Flit, Mordida, O Sebbo, 
UP Nóia, Aloha e Big Wilson são algumas das mais 
importantes de sua carreira. Além dessas, em seu 
currículo estão: 13 bandas de baile, o impressionante 
número de 53 duplas sertanejas, 12 bandas de pop, 
20 bandas de samba e pagode, 2 gauchescas, 2 
latinas, 5 de reggae, trio de jazz, blues e 3 orquestras. 
"Acredito que, rer tocado com essa variedade de 
bandas e estilos, tenha me dado uma sensiblidade 
maior e experiência para conseguir, hoje, realizar o 
projeto autoral no qual estou trabalhando. Além de 
ter me divertido muito" diz Marcelo.


Lazer

Um pouco da Argentina no Bacacheri

Bar e Cafeteria Los Argentinos oferece shows de Tango, além de culinária típica


Moradores do Bacacheri, e também de toda a região, agora contam com uma boa pedida para suas noites. Há 6 meses, o bairro conta com um bar temático, comandado por um casal de argentinos apaixonados pelo Brasil.


O casal, de Córdoba, Marcelo Giaconi e Mariel Morales, casados há 25 anos e pais de 3 filhos,  estão no Brasil há 5 anos. Marcelo é engenheiro industrial da Renault e, quando veio ao Brasil, a trabalho, resolveu ficar. “Me apaixonei pelo país” diz ele.
Há 6 meses, o casal comanda o Bar Los Argentinos. “É uma maneira de mostrar a cultura do meu país aos brasileiros” diz Marcelo. No local, são servidas bebidas e comida típicas da Argentina. O local serve café da manhã feito por um barista e oferece atendimento internacional. “Os clientes são atendidos em quatro idiomas: português, francês, italiano e espanhol. Estamos preparados para recebermos torcedores de diversos países durante a Copa de 2014” diz ele.
Destaque para os pratos tipicamente argentinos, como: sanduíche de milanesa, Tortilla de Papa (batata) e Choripan com Chimichurri e Ajimolido são alguns deles. "É uma opção diferente para pessoas que gostam de aprender um pouco mais sobre a cultura de outros países" diz Mariel.
A grande atração do bar são os shows de Tango que acontecem às sextas-feiras, a cada 15 dias. “Um casal de argentinos que moram e dão aula no Brasil fazem o show” diz. O próximo show acontece no dia 30 de março e é preciso reservar mesa. O bar fica na rua Fagundes Varela 1361. O telefone é 3363-5415.


Esporte



III Moment Skate Festival e II Game of Skate acontecem hoje (17) na pista do CEL Avelino Vieira, a partir das 9h

Hoje (17) a partir das 9h, acontece, na pista de skate do Eni Caldeira, no Centro de Esporte e Lazer Avelino Vieira, um campeonato de skate. Segundo Rosi Ravedutti, coordenadora do centro e uma das fundadoras da Associação dos Skatistas da Região Norte de Curitiba, esses eventos costumam atrair centenas de pessoas. “Esse é o terceiro campeonato que realizamos aqui, com o apoio de várias empresas e da prefeitura. Como não é cobrada a inscrição, temos, em média, mais de 300 participantes. O objetivo é a inserção do jovem na prática esportiva e a integração com outros jovens” disse.
O evento ocorre a partir das 9h. Mesmo com chuva o evento vai acontecer. “Temos uma quadra coberta aqui no centro. Caso chova, instalaremos os obstáculos na quadra e o campeonato acontece da mesma maneira” disse.


Infraestrutura

Piso novo na quadra do CEL Avelino Vieira





Edição nº 7 (21 de abril de 2012)


Personagem do bairro

Amauri Cesar Choinski

Do Bar do Mido ao Restaurante Mar e Terra: 57 anos de muito trabalho e sucesso



No ano de 1955, quando o nosso bairro ainda era bastante diferente do que é hoje, o pai e os irmãos de Amaury Choinski montaram, no mesmo local onde hoje funciona o Restaurante Mar e Terra, o Bar do Mido.

“Aqui em frente ao restaurante, onde hoje tem um posto de gasolina, funcionava o ponto final da lotação. O local era bastante movimentado. Foi então que meu pai e meus irmãos tiveram a ideia de montar um bar para atender as pessoas que utilizavam a lotação. Comecei a trabalhar no balcão do bar” diz Amauri. A ideia deu certo e, depois de 18 anos, surgiu o Restaurante 3 Irmãos. “Quando montamos o restaurante, passei a garçom e, depois de mais dez anos, passei a proprietário, e mudamos o nome para o que é hoje, Restaurante Mar e Terra” diz.
Amauri conta que trabalhou desde muito menino. “Eu ajudava meu pai na lavoura que tínhamos exatamente aqui, onde hoje funciona o restaurante. Tínhamos, inclusive, uma vaca, que pastava aqui. Também já vendi de tudo: abacaxi, mamão e picolé, para os funcionários da empresa Cerâmica Colle. Hoje, minha casa fica a uns cem metros do local onde nasci” se lembra.
Depois do ano de 1983, quando o restaurante passou a ser administrado por Amauri, várias mudanças ocorreram. “As mudanças foram ocorrendo de acordo com as novas necessidades. Fomos ampliando o espaço, contratando mais funcionários e oferecendo uma maior variedade de alimento. Hoje, contamos com 35 funcionários e temos espaço para atender a mais de 350 pessoas e um estacionamento para mais de 80 carros” diz.
A história do restaurante está por toda parte. No guardanapo usado pelos clientes, ainda consta o nome “Restaurante 3 Irmãos”. Nas paredes, há imensos painéis com fotos que contam toda a trajetória do estabelecimento, da fundação até os dias de hoje. “Meu irmão, um dos fundadores do Bar do Mido, ainda trabalha comigo. Temos funcionários que estão com a gente há mais de 20 anos” diz .
Hoje, três, dos seus quatro filhos, trabalham no restaurante. “Desde o início do ano, meus filhos assumiram o comando. Eu ainda faço compra de camarão e venho, diariamente, ao restaurante. Mas, passo mais tempo em minha chácara” finaliza.

Edição nº 8 (28 de abril de 2012)



Personagem do bairro

A Incrível história de Nelson Rebello, o Oil Man





Nelson Rebello, 51 anos, nascido em Curitiba, aqui no Bacacheri, na rua Estados Unidos, onde reside até hoje. É formado em Biologia, pela Universidade Federal do Paraná. Filho de Ari e Evanir. O pai, hoje com 81 anos, formado em Direito, vive no bairro do Capão Raso. A mãe faleceu em 2010. Junto com sua banda, a Oil Band, cantou os sucessos de Elvis Presley e também já participou de campanhas publicitárias. Conheça um pouco mais sobre essa lenda urbana chamada: Oil Man, o herói curitibano!






Você já ouvi falar em Nelson Rebello? Através do nome, é possível que você não saiba de quem se trata. Mas, quando se fala o nome de seu personagem, quase todos os habitantes da cidade, e também de outras, em outros estados e mesmo países, sabem quem ele é: Oil Man.


Nelson jogou basquete, de forma amadora, durante anos, até sofrer uma lesão no tornozelo. Como forma de fazer fisioterapia, passou a caminhar nas areias da praia de Matinhos, com uma sunga e o corpo coberto com óleo. Após alguns anos, passou a se tornar famoso na praia. “Um dia, uma jovem me encontrou e disse: 'o Mike Tyson não é o Iron Man? Então, você é o Oil Man' disse ela. Desde então, adotei esse nome para o meu personagem” diz Nelson.
Mas, somente no dia 15 de agosto de 1997 é que Nelson saiu às ruas trajado como Oil Man. “Eu só fazia atividade física quando ia para a praia. Decidi fazer alguma atividade aqui mesmo. Penso na minha saúde e no meu bem estar. Escolhi a bicicleta. O uso da sunga é para o conforto e, também, para que o sol possa pegar no corpo todo. Uso óleo para proteção e para ficar com um cor boa” diz Nelson.
Nasceu assim uma das figuras mais conhecidas na cidade. Mas, nem tudo são flores para Nelson. “Desde que eu comecei a passear de bicicleta usando sunga e o corpo coberto com óleo, que eu sou hostilizado na rua. A princípio, os falsos moralistas diziam para eu colocar roupa. Depois, percebendo que eu persistia, passaram a me chamar de louco. Cheguei a ser preso, em agosto do no ano 2000. Eu estava passando pela rua XV e os policiais me abordaram, dizendo que eu não podia andar de sunga” diz Nelson.
Porém, com o passar do tempo, as pessoas foram se acostumando. “Hoje em dia é bem diferente. A polícia até me protege. As hostilidades ainda existem, mas diminuíram bastante. Na verdade, percebo que as ofensas são daquelas mesmas pessoas de 15 anos atrás” diz ele.
A fama do Oil Man ultrapassou fronteiras. Nelson chegou a dar entrevista no programa do Jô Soares, da Rede Globo, além de diversas matérias em jornais, rádios e televisões.
Nelson, fã de Elvis Presley, fundou a Oil Band, onde ele cantava as músicas do rei do rock. “Tocamos por dois anos (2003 e 2004) e pretendemos voltar com o projeto” diz ele.


Polícia

Soldado da aeronáutica foi executado com tiro na cabeça

Investigadores da Delegacia de Homicídios ouviram de frequentadores da praça que Adriano era traficante de cocaína e LSD




O rapaz assassinado na noite de sábado (21), na praça João Cláudio dos Santos, Jardim Solar, aqui no Bacacheri, é o soldado da Aeronáutica Adriano Peres da Silva, 23 anos, conhecido como “Drico”.


Ele foi morto por volta das 18h30, com um tiro na cabeça, mas seu corpo só foi encontrado por volta das 23h. O corpo de Adriano foi identificado somente no dia 23.
Investigadores da Delegacia de Homicídios ouviram de frequentadores da praça que Adriano era traficante de cocaína e LSD. Ele também frequentava uma pista de skate do bairro Tingui.
O delegado Rubens Recalcatti busca motivos para o assassinato. As investigações devem começar pela perícia, nos três celulares recolhidos com a vítima.
No dia 18, Adriano havia sido preso pela Guarda Municipal, no Parque do Bacacheri, e encaminhado ao 5º Distrito da Polícia Civil e, depois, à Base Aérea.
No momento da prisão, Adriano estava fardado e portava uma mochila. Ao avistar a Guarda Municipal, ele tentou se desvencilhar da mochila.
Os agentes da Guarda Municipal, ao examinarem a bolsa, encontraram cerca de 300 gramas de maconha.
Adriano, a princípio, negou ser o dono da mochila. Porém, dentro dela havia documentos seus. Ele então mudou sua versão, dizendo que a mochila seria dele, mas não a droga. Mais tarde, confessou ser usuário de droga.
Segundo os moradores que residem próximo à praça, o local tem se transformado, nos finais de semana, no período da noite, em ponto de encontro entre usuários de droga.




Educação

A Escola Municipal Jaguariaíva e seria inaugurado na última quinta-feira (26), mas foi adiado por conta da chuva. nova data ainda não foi marcada.




Com 450 metros quadrados, a quadra servirá para as atividades esportivas de cerca de 500 estudantes e para o convívio social de quem mora no bairro.
A vice-diretora da unidade, Cassiana Teixeira Yaros, afirma que a nova quadra é um ganho significativo para os aluno. “Eles agora poderão praticar esportes em um espaço apropriado, inclusive em dias de chuva. Antes, as aulas de educação física eram realizadas em uma área descoberta e que os estudantes também utilizavam na hora do recreio”, disse ela.
A nova quadra também será usada pelo Comunidade Escola, programa que mantém escolas abertas nos fins de semana para a oferta de esportes, lazer e cultura.
A implantação do equipamento, que contou com investimentos de R$ 534,5 mil, faz parte dos investimentos da Prefeitura de Curitiba na melhoria da qualidade de ensino e na infraestrutura dos bairros.
Estrutura - A Escola Municipal Jaguariaíva conta com 10 salas de aulas, sala dos professores, secretaria, diretoria e laboratório de informática. A unidade atende a crianças da pré-escola até a 4° série do Ensino Fundamental, no período diurno, e estudantes do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), no período noturno.
A escola fica ao lado do Farol do Saber Antônio Callado, biblioteca com acesso a Internet que atende estudantes e a comunidade do bairro.
A quadra seria inaugurada na última quinta-feira (26), às 14h30, pelo prefeito Luciano Ducci. Porém, devido à chuva, foi adiada. A nova data ainda não foi definida pela prefeitura.


Ação Social

Uma casa para Dona Zulmira e sua família



Há 6 anos, um grupo de jovens da Paróquia Santo Antônio, após ter concluído a Crisma, sentiu a necessidade de continuar participando das ações da igreja. Porém, não havia um grupo que atuasse, especificamente, na área da social.

Foi então que surgiu o grupo Ação Resgate. “No início, nossas ações eram realizadas apenas em datas comemorativas, como Natal, Páscoa etc. Arrecadávamos brinquedos e alimentos e distribuíamos às pessoas carentes. Com o passar do tempo, passamos a realizar constantes visitas a entidades como orfanatos e asilos” diz Eduardo Lara, coordenador do grupo. Para arrecadar fundos para possibilitar as ações, o grupo realiza eventos na igreja. “Participamos da festa junina, realizamos a noite do nhoque, gincanas e bailes para poder arrecadar verba para nossas atividades. Contamos, também, com a colaboração de diversos empresários do bairro” disse Eduardo.
O último dia 14 foi uma data muito importante para o grupo e para a família da Dona Zulmira. “Estamos trabalhando nesse projeto há dois anos. Foi maior que já fizemos. Construímos uma moradia digna para a Dona Zulmira e seus filhos. Ela é moradora do bairro, trabalha com reciclagem e, em sua antiga casa, as condições eram precárias. Não havia banheiro. Quando chovia, a casa alagava inteira” diz Eduardo.
O grupo conseguiu, através de eventos e doações, arrecadar a quantia de R$ 10.680,00. “Alguns integrantes do grupo, quando decidimos construir a casa, acharam que fosse loucura. Mas conseguimos. Hoje, Dona Zulmira e seus filhos têm um lar e uma melhor qualidade de vida”. Esse projeto foi destaque em programas televisivos e jornais da cidade. Agora, o grupo está planejando as ações que serão desenvolvidas nesse ano de 2012. “Nos reunimos aos sábados, às 15h30, na Igreja Santo Antônio do Boa Vista, e estamos planejando o que faremos nesse ano. Na última semana, Eduardo foi a cidade de São Paulo conhecer alguns projetos sociais. “Eu decidi que quero trabalhar com ação social. Por isso fui até São Paulo, juntamente com o Frei Claudemir, para conhecer o trabalho social de Ongs. Foi muito bom. Voltei cheio de idéias” disse Eduardo.
No site de relacionamentos Facebook e no site do grupo <www.acaoresgate.com.br> constam as ações realizadas pelo grupo nesses seis anos de existência. Hoje, o número de participantes, ativos, é de 15 integrantes.


Educação


Mutirão para pintar muro do Colégio Leôncio Correia




O Colégio Leôncio Correia ocupa toda a quadra entre a rua Costa Rica e a rápida. O muro da escola possui mais de 400 metros, lineares, de extensão. Como é possível observar na foto acima, vem precisando de uma pintura há algum tempo.
Pensando nisso, a direção da escola foi buscar parcerias para a realização dessa obra. E conseguiu.
A tinta necessária para a pintura de toda a extensão do muro ( mais de 800 metros quadrados de área) foi doada pela empresa Cerro Branco, de Almirante Tamandaré.
Serão usados mais de 400 quilos de tinta.
Outra parceria realizada pela escola foi junto à Academia de Polícia Militar do Guatupê.
A entidade irá ceder oitenta de seus cadetes para executar a tarefa da pintura do muro.
A execução da obra estava marcada para o último dia 20. Porém, em virtude do mau tempo, foi transferida para ontem (27).
Na próxima edição do dia 5 de maio, traremos mais informações e imagens sobre esse assunto.




Coluna Mas Será o Benedito?




“Disco é cultura”.


Quem tem mais de 30 anos conhece muito bem essa frase.
Durante anos, todos os antigos discos feitos em vinil vinham com essa inscrição na capa. Não sei quando, nem o motivo, de sua abolição. Por mim, cada CD deveria continuar trazendo impresso uma frase diferente. Discos do Luan Santana, por exemplo, teriam a seguinte inscrição: “Cuidado: risco de danos letais aos neurônios”. Discos do Restart: “Cuidado: risco de lesão no cerebelo”. Discos do Lobão: “Conteúdo com altas taxas de estímulos cerebrais”. Disco “The Wall” do Pink Floyd: “Indicado para professores e profissionais da educação”. 
Se essa minha sugestão, principalmente em relação à banda inglesa, parte 2, da música “Another Brick In The Wall” (Outro Tijolo na Parede), estivesse em vigor, hoje o Senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, por exemplo, não precisaria perder seu tempo em convidar o Ministro da Educação, Fernando Haddad, para dar explicação sobre a nítida orientação ideológica presente no conteúdo dos livros didáticos usados pela grande maioria das escolas públicas de ensino fundamental brasileiras nos últimos anos.
Faça o teste. Primeiramente, olhe ao seu redor e veja se você encontra um livro de história usado na rede pública. Achou? Agora, procure um capítulo sobre história contemporânea. Pronto? Agora leia. Já leu? Vou esperar mais um pouquinho. Pronto? Mas está demorando demais essa leitura, heim?
E aí? Encontrou algum texto atacando as privatizações feitas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso? Ou, quem sabe, alguma tentativa de minimizar o mensalão, citando-o ao lado de uma série de dados positivos durante a gestão do ex-presidente Lula?
Eu me recordo de um livro chamado “Nova História Crítica”, de um autor chamado Mário Schimidt e que foi, inclusive, citado em uma matéria da revista Veja, em uma edição de 2008. Vejam o texto abaixo, que, no referido livro, aparece ao lado de uma foto da posse de Lula. “O primeiro presidente operário da História do Brasil. Quantas pessoas, com nível de renda ou de instrução superior ao de um operário, não se sentiram ultrajadas por ter um governante que representa a ascensão da ralé? E, se um dia, a senzala nacional resolvesse ocupar a casa-grande da concentração de renda, como seria? A “boa sociedade” reagiu prontamente”.
Cantemos em uníssono, em protesto, a música do Pink Floyd (apenas o refrão): “Ei, Mário, deixe essas crianças em paz!”
O que é isso? O Mário Schimidt quer um emprego de colunista? Que raios de termos são esses, como “ralé”? “ultrajadas”? Ele faz história como quem escreve um artigo. O autor usa a história num proselitismo descarado, faminto por neófitos.
O senador catarinense, Paulo Bauer, irá participar dessa reunião com o ministro Haddad. Peço ao nobre senador que lhe envie um recado (no último volume, com solos de Marcelo Ricciardi e harmônica de Benê: “Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz! Nós não precisamos de educação. Nós não precisamos de controle de pensamento. Sem sarcasmo sombrio na sala de aula. Professores, deixem as crianças em paz. Hey, professores! Deixem as crianças em paz. De qualquer maneira, você era só um tijolo na parede. De qualquer maneira, você é só outro tijolo na parede”!


Geral

Palestra antidroga no 27º BLog






A Secretaria Municipal Antidrogas levou a palestra da Rede de Colaboração Curitibana e Metropolitana, de prevenção e orientação quanto ao uso de entorpecentes, a praças e oficiais do 27º Batalhão de Logística do Exército Brasileiro, no Bacacheri.


Cerca de 140 pessoas, entre soldados, sargentos, oficiais e integrantes do comando da corporação participaram do evento de troca de informações a respeito dos efeitos das substâncias psicoativas no organismo humano. O encontro aconteceu no último dia 12, no 27º BLOG.
O Tenente Coronel Magalhães, subcomandante do batalhão, ressaltou a importância da parceria com a Secretaria Antidrogas de Curitiba para levar ao quartel o debate sobre uma questão de grande repercussão no meio militar. 
Os bons resultados do encontro fizeram com que o Coronel Magalhães reiterasse o convite à SAM para nova palestra ainda este ano no 27º Batalhão de Logística em Curitiba, como parte de um processo continuado de orientação aos praças.
“O tema drogas está inserido num contexto maior que é o da segurança pública. A participação ativa dos militares como multiplicadores no processo de prevenção e combate ao uso de drogas é de grande valia para a comunidade da grande Curitiba”, disse o diretor da Secretaria Antidrogas, Antônio Luiz Corat. 
Na palestra também foi apresentada a Rede Salomão, que funciona a partir de um software que permite o gerenciamento de dados que auxiliam as forças de segurança no trabalho de prevenção e enfrentamento ao grave problema que ronda a sociedade atual marcada pela crescente presença de drogas.

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