domingo, 29 de abril de 2012

Edição nº 8 (28 de abril de 2012)



Personagem do bairro

A Incrível história de Nelson Rebello, o Oil Man





Nelson Rebello, 51 anos, nascido em Curitiba, aqui no Bacacheri, na rua Estados Unidos, onde reside até hoje. É formado em Biologia, pela Universidade Federal do Paraná. Filho de Ari e Evanir. O pai, hoje com 81 anos, formado em Direito, vive no bairro do Capão Raso. A mãe faleceu em 2010. Junto com sua banda, a Oil Band, cantou os sucessos de Elvis Presley e também já participou de campanhas publicitárias. Conheça um pouco mais sobre essa lenda urbana chamada: Oil Man, o herói curitibano!






Você já ouvi falar em Nelson Rebello? Através do nome, é possível que você não saiba de quem se trata. Mas, quando se fala o nome de seu personagem, quase todos os habitantes da cidade, e também de outras, em outros estados e mesmo países, sabem quem ele é: Oil Man.


Nelson jogou basquete, de forma amadora, durante anos, até sofrer uma lesão no tornozelo. Como forma de fazer fisioterapia, passou a caminhar nas areias da praia de Matinhos, com uma sunga e o corpo coberto com óleo. Após alguns anos, passou a se tornar famoso na praia. “Um dia, uma jovem me encontrou e disse: 'o Mike Tyson não é o Iron Man? Então, você é o Oil Man' disse ela. Desde então, adotei esse nome para o meu personagem” diz Nelson.
Mas, somente no dia 15 de agosto de 1997 é que Nelson saiu às ruas trajado como Oil Man. “Eu só fazia atividade física quando ia para a praia. Decidi fazer alguma atividade aqui mesmo. Penso na minha saúde e no meu bem estar. Escolhi a bicicleta. O uso da sunga é para o conforto e, também, para que o sol possa pegar no corpo todo. Uso óleo para proteção e para ficar com um cor boa” diz Nelson.
Nasceu assim uma das figuras mais conhecidas na cidade. Mas, nem tudo são flores para Nelson. “Desde que eu comecei a passear de bicicleta usando sunga e o corpo coberto com óleo, que eu sou hostilizado na rua. A princípio, os falsos moralistas diziam para eu colocar roupa. Depois, percebendo que eu persistia, passaram a me chamar de louco. Cheguei a ser preso, em agosto do no ano 2000. Eu estava passando pela rua XV e os policiais me abordaram, dizendo que eu não podia andar de sunga” diz Nelson.
Porém, com o passar do tempo, as pessoas foram se acostumando. “Hoje em dia é bem diferente. A polícia até me protege. As hostilidades ainda existem, mas diminuíram bastante. Na verdade, percebo que as ofensas são daquelas mesmas pessoas de 15 anos atrás” diz ele.
A fama do Oil Man ultrapassou fronteiras. Nelson chegou a dar entrevista no programa do Jô Soares, da Rede Globo, além de diversas matérias em jornais, rádios e televisões.
Nelson, fã de Elvis Presley, fundou a Oil Band, onde ele cantava as músicas do rei do rock. “Tocamos por dois anos (2003 e 2004) e pretendemos voltar com o projeto” diz ele.


Polícia

Soldado da aeronáutica foi executado com tiro na cabeça

Investigadores da Delegacia de Homicídios ouviram de frequentadores da praça que Adriano era traficante de cocaína e LSD




O rapaz assassinado na noite de sábado (21), na praça João Cláudio dos Santos, Jardim Solar, aqui no Bacacheri, é o soldado da Aeronáutica Adriano Peres da Silva, 23 anos, conhecido como “Drico”.


Ele foi morto por volta das 18h30, com um tiro na cabeça, mas seu corpo só foi encontrado por volta das 23h. O corpo de Adriano foi identificado somente no dia 23.
Investigadores da Delegacia de Homicídios ouviram de frequentadores da praça que Adriano era traficante de cocaína e LSD. Ele também frequentava uma pista de skate do bairro Tingui.
O delegado Rubens Recalcatti busca motivos para o assassinato. As investigações devem começar pela perícia, nos três celulares recolhidos com a vítima.
No dia 18, Adriano havia sido preso pela Guarda Municipal, no Parque do Bacacheri, e encaminhado ao 5º Distrito da Polícia Civil e, depois, à Base Aérea.
No momento da prisão, Adriano estava fardado e portava uma mochila. Ao avistar a Guarda Municipal, ele tentou se desvencilhar da mochila.
Os agentes da Guarda Municipal, ao examinarem a bolsa, encontraram cerca de 300 gramas de maconha.
Adriano, a princípio, negou ser o dono da mochila. Porém, dentro dela havia documentos seus. Ele então mudou sua versão, dizendo que a mochila seria dele, mas não a droga. Mais tarde, confessou ser usuário de droga.
Segundo os moradores que residem próximo à praça, o local tem se transformado, nos finais de semana, no período da noite, em ponto de encontro entre usuários de droga.




Educação

A Escola Municipal Jaguariaíva e seria inaugurado na última quinta-feira (26), mas foi adiado por conta da chuva. nova data ainda não foi marcada.




Com 450 metros quadrados, a quadra servirá para as atividades esportivas de cerca de 500 estudantes e para o convívio social de quem mora no bairro.
A vice-diretora da unidade, Cassiana Teixeira Yaros, afirma que a nova quadra é um ganho significativo para os aluno. “Eles agora poderão praticar esportes em um espaço apropriado, inclusive em dias de chuva. Antes, as aulas de educação física eram realizadas em uma área descoberta e que os estudantes também utilizavam na hora do recreio”, disse ela.
A nova quadra também será usada pelo Comunidade Escola, programa que mantém escolas abertas nos fins de semana para a oferta de esportes, lazer e cultura.
A implantação do equipamento, que contou com investimentos de R$ 534,5 mil, faz parte dos investimentos da Prefeitura de Curitiba na melhoria da qualidade de ensino e na infraestrutura dos bairros.
Estrutura - A Escola Municipal Jaguariaíva conta com 10 salas de aulas, sala dos professores, secretaria, diretoria e laboratório de informática. A unidade atende a crianças da pré-escola até a 4° série do Ensino Fundamental, no período diurno, e estudantes do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), no período noturno.
A escola fica ao lado do Farol do Saber Antônio Callado, biblioteca com acesso a Internet que atende estudantes e a comunidade do bairro.
A quadra seria inaugurada na última quinta-feira (26), às 14h30, pelo prefeito Luciano Ducci. Porém, devido à chuva, foi adiada. A nova data ainda não foi definida pela prefeitura.


Ação Social

Uma casa para Dona Zulmira e sua família



Há 6 anos, um grupo de jovens da Paróquia Santo Antônio, após ter concluído a Crisma, sentiu a necessidade de continuar participando das ações da igreja. Porém, não havia um grupo que atuasse, especificamente, na área da social.

Foi então que surgiu o grupo Ação Resgate. “No início, nossas ações eram realizadas apenas em datas comemorativas, como Natal, Páscoa etc. Arrecadávamos brinquedos e alimentos e distribuíamos às pessoas carentes. Com o passar do tempo, passamos a realizar constantes visitas a entidades como orfanatos e asilos” diz Eduardo Lara, coordenador do grupo. Para arrecadar fundos para possibilitar as ações, o grupo realiza eventos na igreja. “Participamos da festa junina, realizamos a noite do nhoque, gincanas e bailes para poder arrecadar verba para nossas atividades. Contamos, também, com a colaboração de diversos empresários do bairro” disse Eduardo.
O último dia 14 foi uma data muito importante para o grupo e para a família da Dona Zulmira. “Estamos trabalhando nesse projeto há dois anos. Foi maior que já fizemos. Construímos uma moradia digna para a Dona Zulmira e seus filhos. Ela é moradora do bairro, trabalha com reciclagem e, em sua antiga casa, as condições eram precárias. Não havia banheiro. Quando chovia, a casa alagava inteira” diz Eduardo.
O grupo conseguiu, através de eventos e doações, arrecadar a quantia de R$ 10.680,00. “Alguns integrantes do grupo, quando decidimos construir a casa, acharam que fosse loucura. Mas conseguimos. Hoje, Dona Zulmira e seus filhos têm um lar e uma melhor qualidade de vida”. Esse projeto foi destaque em programas televisivos e jornais da cidade. Agora, o grupo está planejando as ações que serão desenvolvidas nesse ano de 2012. “Nos reunimos aos sábados, às 15h30, na Igreja Santo Antônio do Boa Vista, e estamos planejando o que faremos nesse ano. Na última semana, Eduardo foi a cidade de São Paulo conhecer alguns projetos sociais. “Eu decidi que quero trabalhar com ação social. Por isso fui até São Paulo, juntamente com o Frei Claudemir, para conhecer o trabalho social de Ongs. Foi muito bom. Voltei cheio de idéias” disse Eduardo.
No site de relacionamentos Facebook e no site do grupo <www.acaoresgate.com.br> constam as ações realizadas pelo grupo nesses seis anos de existência. Hoje, o número de participantes, ativos, é de 15 integrantes.


Educação


Mutirão para pintar muro do Colégio Leôncio Correia




O Colégio Leôncio Correia ocupa toda a quadra entre a rua Costa Rica e a rápida. O muro da escola possui mais de 400 metros, lineares, de extensão. Como é possível observar na foto acima, vem precisando de uma pintura há algum tempo.
Pensando nisso, a direção da escola foi buscar parcerias para a realização dessa obra. E conseguiu.
A tinta necessária para a pintura de toda a extensão do muro ( mais de 800 metros quadrados de área) foi doada pela empresa Cerro Branco, de Almirante Tamandaré.
Serão usados mais de 400 quilos de tinta.
Outra parceria realizada pela escola foi junto à Academia de Polícia Militar do Guatupê.
A entidade irá ceder oitenta de seus cadetes para executar a tarefa da pintura do muro.
A execução da obra estava marcada para o último dia 20. Porém, em virtude do mau tempo, foi transferida para ontem (27).
Na próxima edição do dia 5 de maio, traremos mais informações e imagens sobre esse assunto.




Coluna Mas Será o Benedito?




“Disco é cultura”.


Quem tem mais de 30 anos conhece muito bem essa frase.
Durante anos, todos os antigos discos feitos em vinil vinham com essa inscrição na capa. Não sei quando, nem o motivo, de sua abolição. Por mim, cada CD deveria continuar trazendo impresso uma frase diferente. Discos do Luan Santana, por exemplo, teriam a seguinte inscrição: “Cuidado: risco de danos letais aos neurônios”. Discos do Restart: “Cuidado: risco de lesão no cerebelo”. Discos do Lobão: “Conteúdo com altas taxas de estímulos cerebrais”. Disco “The Wall” do Pink Floyd: “Indicado para professores e profissionais da educação”. 
Se essa minha sugestão, principalmente em relação à banda inglesa, parte 2, da música “Another Brick In The Wall” (Outro Tijolo na Parede), estivesse em vigor, hoje o Senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, por exemplo, não precisaria perder seu tempo em convidar o Ministro da Educação, Fernando Haddad, para dar explicação sobre a nítida orientação ideológica presente no conteúdo dos livros didáticos usados pela grande maioria das escolas públicas de ensino fundamental brasileiras nos últimos anos.
Faça o teste. Primeiramente, olhe ao seu redor e veja se você encontra um livro de história usado na rede pública. Achou? Agora, procure um capítulo sobre história contemporânea. Pronto? Agora leia. Já leu? Vou esperar mais um pouquinho. Pronto? Mas está demorando demais essa leitura, heim?
E aí? Encontrou algum texto atacando as privatizações feitas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso? Ou, quem sabe, alguma tentativa de minimizar o mensalão, citando-o ao lado de uma série de dados positivos durante a gestão do ex-presidente Lula?
Eu me recordo de um livro chamado “Nova História Crítica”, de um autor chamado Mário Schimidt e que foi, inclusive, citado em uma matéria da revista Veja, em uma edição de 2008. Vejam o texto abaixo, que, no referido livro, aparece ao lado de uma foto da posse de Lula. “O primeiro presidente operário da História do Brasil. Quantas pessoas, com nível de renda ou de instrução superior ao de um operário, não se sentiram ultrajadas por ter um governante que representa a ascensão da ralé? E, se um dia, a senzala nacional resolvesse ocupar a casa-grande da concentração de renda, como seria? A “boa sociedade” reagiu prontamente”.
Cantemos em uníssono, em protesto, a música do Pink Floyd (apenas o refrão): “Ei, Mário, deixe essas crianças em paz!”
O que é isso? O Mário Schimidt quer um emprego de colunista? Que raios de termos são esses, como “ralé”? “ultrajadas”? Ele faz história como quem escreve um artigo. O autor usa a história num proselitismo descarado, faminto por neófitos.
O senador catarinense, Paulo Bauer, irá participar dessa reunião com o ministro Haddad. Peço ao nobre senador que lhe envie um recado (no último volume, com solos de Marcelo Ricciardi e harmônica de Benê: “Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz! Nós não precisamos de educação. Nós não precisamos de controle de pensamento. Sem sarcasmo sombrio na sala de aula. Professores, deixem as crianças em paz. Hey, professores! Deixem as crianças em paz. De qualquer maneira, você era só um tijolo na parede. De qualquer maneira, você é só outro tijolo na parede”!


Geral

Palestra antidroga no 27º BLog






A Secretaria Municipal Antidrogas levou a palestra da Rede de Colaboração Curitibana e Metropolitana, de prevenção e orientação quanto ao uso de entorpecentes, a praças e oficiais do 27º Batalhão de Logística do Exército Brasileiro, no Bacacheri.


Cerca de 140 pessoas, entre soldados, sargentos, oficiais e integrantes do comando da corporação participaram do evento de troca de informações a respeito dos efeitos das substâncias psicoativas no organismo humano. O encontro aconteceu no último dia 12, no 27º BLOG.
O Tenente Coronel Magalhães, subcomandante do batalhão, ressaltou a importância da parceria com a Secretaria Antidrogas de Curitiba para levar ao quartel o debate sobre uma questão de grande repercussão no meio militar. 
Os bons resultados do encontro fizeram com que o Coronel Magalhães reiterasse o convite à SAM para nova palestra ainda este ano no 27º Batalhão de Logística em Curitiba, como parte de um processo continuado de orientação aos praças.
“O tema drogas está inserido num contexto maior que é o da segurança pública. A participação ativa dos militares como multiplicadores no processo de prevenção e combate ao uso de drogas é de grande valia para a comunidade da grande Curitiba”, disse o diretor da Secretaria Antidrogas, Antônio Luiz Corat. 
Na palestra também foi apresentada a Rede Salomão, que funciona a partir de um software que permite o gerenciamento de dados que auxiliam as forças de segurança no trabalho de prevenção e enfrentamento ao grave problema que ronda a sociedade atual marcada pela crescente presença de drogas.

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